sábado, 13 de março de 2010

Mergulho ás cegas.

Lancei-me ao mar à noite
Sem bóia, como se um peixe eu fosse.
Contra a corrente lutei
O horizonte, muito mal eu enxerguei.
Um farol estuprava a escuridão
Que serve de cenário para um ladrão.
Nenhum barco quiz roubar
Sozinho filosofando ponho-me a nadar.
Que de nada me adianta
A não ser o fato de o tempo passar.
Ah esse mar, que muitos não sabem nadar
Vivem de maré sem muito esperar.
Pra lá e pra cá.
Ih, um afundou!
O outro contra a maré nadou.
E você se lançaria ao mar?
E que postura iria adotar?
Nadar, afundar ou deixar a maré o levar?

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