Muitos estão jogados nas ruas
Esperando o acaso que vier
Jovens com armas e sem ideais
São indigentes nos hospitais
Pois falta voz, mas sobra grito
Num silêncio coagído
O lado que a corda arrebenta é sempre o lado do oprimido.
Muitos estão perdidos no mundo
Esperando a esmola que vier
Mortes são capas em todos os jornais
O respeito não existe mais
Pois falta voz, mas sobra grito
Num silêncio coagído
O lado que a corda arrebenta é sempre o lado do oprimido.
"café requentado.
ResponderExcluir(rápidos engolem fast-food)
generosos visam
as crescentes flutuações do câmbio.
enquanto o não-farto
requenta o pão-quarto
com salame (se come)
e sonhando dorme.
a moenda esmaga
a cana plantada
em terra de gerente,
capitães, banqueiros
sultões...
meus pêsames
ao pequeno mundo
de tantos cidadãos-menos.
gado-gente. sub-servis.
ônus. o povo sem lugar marcado na economia do mercado. "
sua poesia, se ainda não é, cairia bem numa música!